Em geral, quando começo a escrever um post, sei exactamente o que quero comunicar. Bom, é verdade que por vezes os posts ganham vida própria e às tantas dou por mim a olhar para um texto um tantinho longe daquilo que pretendia inicialmente. As palavras são assim, têm vontades só delas e arrastam-nos atrás nos momentos mais inesperados.
Ah não, não vou filosofar muito. Até porque hoje, na verdade, nem sei bem o que me apetece escrever. Apetece-me dizer que Novembro foi o mês do nosso terceiro rezzday – da Cat, da AnaLu e do meu. Tanta, tanta coisa aconteceu nestes três anos, que nos mudou, nos fez crescer, nos fez compreender melhor quem somos e o que queremos. Digo eu, claro que vejo estas mudanças em mim e as apercebo nas meninas que aqui me acompanham.
Queria lembrar-me sempre que foi por este mês que me mudei para o 100Limite, onde comecei mais a sério as minhas experiências de landscaping e fotografia. Foi só um ano? Parece ter sido desde sempre…
Dou por mim dividida entre a necessidade de dizer que o agora é o fim de um capítulo… e a falta de vontade de o fazer. Pois é, as gajas são por vezes complicadas e eu não fujo à regra. Claro que estamos a chegar ao fim de uma etapa, cada qual à sua maneira a tentar multiplicar-se por vários ambientes cibernautas e reais, a vida física a chamar por nós e a evoluir, a andar para a frente sem se compadecer de eventuais responsabilidades virtuais.
E é para a frente que andamos. Por mim, tendo sempre a achar que o fim de um estado qualquer é apenas o inicio do próximo. Em geral, a excitação dos novos desafios supera a saudade do que ficou para trás e por isso não sou muito de me prender ao que já passou. O que vivi, integro-o na pessoa que vou construindo a cada dia.
Acho que é sobretudo dessa forma que quero olhar para este momento: com gratidão pelos bons e maus momentos que o SL me ofereceu, mas soobretudo com enorme esperança em tudo o que o metaverso tem ainda para me ensinar… e de preferência, com as meninas aí por perto, neste cantinho ou em outro qualquer.