Quando eramos pequenos, qual de nós não agarrou num pauzinho para escrever na areia molhada, lisa da maré, uma folha de areia onde se podia escrever tudo, impunemente, que seria apagado daí a umas horas? Uma tentação. Desenhos misteriosos e recados secretos para os piratas que haviam de desembarcar ali durante a noite, quando lá não estivéssemos. Coisas voláteis levadas depois por uma nova maré.
O volátil sempre me encantou. É isso também o SL, o volátil, a possibilidade que só tem limites nos limites da nossa imaginação. É um sítio onde se pode, literalmente escrever na areia. Apagar. Voltar a fazer. Experimentar e inventar, atirar as ideias ao ar.
E onde é possível assinar uma ilha.
(aquela “mosca” ali é a minha avatara para efeitos de compreensão da escala)