Ainda estou a digerir tudo aquilo. Ideias, imensas; enquanto ali ando a boiar ou a voar, ou a arrebanhar centenas de trapinhos e mais colares e brincos e sapatos e chapéus, tudo em caixotes oferecidos, por todo o lado há milhares de “freebies”, desde objectos até avatares completos, passos de dança, scripts, centenas de porcarias sem qualquer utilidade mas engraçadas, outras horrorosas: é preciso fazer limpezas brutais ao inventário que se enche num instante. Tudo isto com zero dólares, mas por zero dólares há casas, mobílias, carros, barcos e toda esta tralha (já tenho um ficheiro no meu inventário que se chama “tralha varia”) não serve para nada senão para enfeitar. É alucinante…
Giro giro foi ter encontrado uma varinha que faz bolas de sabão e ter enchido tudo daquilo. A esta hora ainda devem estar num nevoeiro de bolas de sabão, a restante rapaziada que estava no mesmo sítio…(ou então, faz de conta, porque evidentemente, se desligo, as bolas de sabão saem comigo).
Mais uma curiosidade (ou coisa absolutamente óbvia): enquanto andei por ali vestida de bruxa e chapéu condizente, ninguém se aproximou; mas bastaram uns calções muito curtos às flores, umas chanatas e um corpete com uns colares e fartaram-se de me oferecer amizade *. Até posso ser uma criatura feia como a noite, mas a mensagem, é a mensagem que interessa: são os sinais exteriores de disponibilidade.
* é mesmo isso: aparece uma janelinha no monitor a dizer que fulano de tal está a offer friendship; e depois há duas opções, sim e não e tudo se passa muito civilizadamente, uma pessoa clica no “não” e está o caso arrumado. Depois há melgas, claro, mas também há o teleporte, muito útil para desaparecer para qualquer lado.