Não tendo um único cabelo loiro na minha cabeça (desculpem lá as loiras em todos os tons, nothing personal) eu sou, como todos sabem, profusamente burrinha e lentaaa. Levei três dias para conseguir usar o voice in-world, pelo que nem preciso adiantar mais nada, fica a coisa comprovada.
E é sem dúvida por isso que de quando em vez tenho estas dúvidas existenciais e faço perguntas às quais toda a gente sabe responder – e ainda bem, que sempre me vão iluminando o caminho – thanks !
Em outubro passado, quando explodiu a polémica do aumento dos preços nos OS, apareceram uma data de grupos in-world para os “salvarem”. Os tais grupos SOS ou coisa semelhante. Eu, como na altura tinha quatro e morava num outro, aderi a um deles. De que fui ejectada passado pouco tempo, aparentemente por dissenções internas (nomeadamente, alguém acordou mal-disposto uma manhã e resolveu correr com toda a gente do grupo, ao que percebi). Lá andei à procura de outro que me parecesse minimamente fiável, e acabei por aderir ao +SOS+. As minhas primeiras impressões foram boas, o pessoal andou a fazer manifestações, a azucrinar o Jack durante as office hours e tal e depois avançou com a ideia de uma acção legal, interposta por todos quantos se sentissem lesados com as novas medidas.
Entretanto, eu já tinha afundado os meus queridos OS todos (foi um dia particularmente feliz, ver aquilo ir pelo cano, mas enfim, c’est la vie), mas até achei a ideia boa. Claro que para lançar a acção, contratar advogados e tal era preciso um fundo de maneio, e o pessoal foi contribuindo com umas doações (ao que fui vendo, algumas até de vulto).
E… pois. Os meses passaram. Entre os dirigentes do grupo, para variar houve desentendimentos e uns quantos acabaram por sair. Eu, permaneço no grupo até hoje porque continuo a achar a conversa interessante – algures entre o patético, o joga-cá-mais-um-cadinho-de-areia-para-os-meus-olhos-que-eu-gosto, os lindens infiltrados a sugerirem que nos mudemos todos para a mainland e outros dramas avulso.
Em relação à dita acção legal, nunca mais se ouviu uma palavra… e opá, eu gostava mesmo de saber o que vão fazer ao dinheirinho doado com tanta boa vontade. É que se afinal não precisarem dele para nada, a malta também aceita doações, hehehe ;D