Seguindo o link que o Gath deixou no post abaixo, e após uma longa conversa dentro do Second Life® sobre a superficialidade das relações lá dentro, descubro a história da Erika:
durante 3 meses usou um avatar de raça negra (na vida real é loura) e sentiu na pele discriminação racial.
Descubro também a Tateru, uma rapariga que sofre de Sindroma de Asperger (uma forma ligeira de autismo que torna difíceis as relações sociais) e que no Second Life® se tornou uma Mentora, querida por imensos residentes, a tal ponto que alguns construiram mesmo um altar em honra dela.
A outra história que descubro (fazem parte da escolha de Wagner James Au para as melhores de 2006) é Guarding Darfur: Alguns activistas recriaram um campo de refugiados de Darfur numa ilha chamada Better World, para chamar a atenção sobre a situação crítica que está a acontecer no Sudão (a limpeza étnica que tem forçado milhares a abandonarem as suas casas e já matou e massacrou outros tantos). Este campo já foi atacado e completamente destruido por piratas dentro do Second Life, sendo agora constantemente guardado por um grupo, os Green Lantern Core, superherois que patrulham Darfur com máscaras, lanternas e farda.
Que um mundo lá porque é virtual, não tem que ser obrigatóriamente superficial.