E façamos o download do programa, a partir do site Second Life®. Join now, dizem eles e nós, um click, uma leitura muito rápida, ansiosos por ver o que é aquilo, yes yes aos “termos de serviço” (alguém alguma vez já terá lido alguns “termos de serviço” de alguma coisa na net?), sim, venha ele, vá toca a gravar, a instalar e a entrar finalmente e
é preciso escolher um nick. Um nome próprio, que o apelido é gentilmente oferecido pelo Creatordeustodopoderoso aka Linden Lab® de uma lista que nunca mais acaba. Nomes próprios, há muito tempo que cheguei à conclusão que, na net, o mais fácil é usar a coisa mais parecida com o nosso nome, um diminuitivo. E, para o apelido, daquela interminável lista que não me diz absolutamente nada, salta de repente um deles, com luzinhas à volta e sirenes a uivar: o nome mais apropriado para quem quer navegar e explorar um mundo desconhecido. Magellan. Fernão de Magalhães, português com direito a nome traduzido. Entro na minha segunda vida, carregando agora este apelido de proporções épicas; que não o envergonhe, penso eu, mas depois o meu lado feminino dispara quando é preciso escolher um formato de avatar, vesti-lo e pintar-lhe a pele, os olhos e o cabelo e esqueço-me que o barco já saiu do cais. Em mar alto e eu a admirar (-me) ao espelho…