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Natal no Second Life

Já se sabe, não posso ver nada, fui a correr experimentar o WindLight. E pareceu-me que seria uma bela oportunidade para ser este o primeiro blog em toda a blogsfera (e se não for, paciência, não leio muitos agora) a referir aquele assunto que, daqui a nada, vai encher tudo de luzes e sentimentos de paz, amor e mais umas quantas tretas que desejamos sempre a toda a gente. Falo, claro, dos jingóbeles.

Os jingóbeles já chegaram ao Second Life, como não podia deixar de ser. Ainda não sob a forma de decoração sistemática de tudo quanto é canto (lá chegaremos, é tal e qual a RL) mas os creadores dos objectos começam a trabalhar cedo, para quando chegar a altura da loucura total do prim natalício.

virt.jpgNão foi por isso que conheci o Virtouse Lilienthal. Na verdade, andava à procura de scripts e caí na loja dele. Ora eu tenho cá para mim que aquilo que verdadeiramente diferencia a oferta abundante de bens similares (e isto aplica-se a qualquer universo e sector da economia) é a qualidade do serviço prestado. Trocado por miúdos, quando o tipo que faz as coisas está ali com o cliente, com uma enorme simpatia e paciência, a prestar toda a ajuda necessária, é esse o tipo que eu escolho.

No Second Life, contrariamente à RL, o “ir às compras” tem uma componente impessoal que, sendo de alguma forma agradável (detesto vendedores sempre a chagarem o juízo nas lojas se preciso de ajuda e se quero ver alguma coisa em especial e se estou bem ou preciso de ajuda mais uma vez e é coisa para me fazer sair logo porta fora com um “obrigada, só estava a ver”), por outro lado, aborrece um bocado. Uma pessoa vai a uma loja vezes a fio e nunca troca duas palavras com quem fez aquilo que se está a comprar. Nem que seja para dizer “muito giro, gosto muito”. Claro que se pode enviar IM e grande parte das vezes – tenho tido sorte – os creadores são prestáveis na resolução de problemas, mas não é a mesma coisa que ter ali o dono, que pergunta se quero ajuda e depois não chateia mais. Está ali. Se eu precisar, chamo. Comigo é o que funciona melhor.

Como sou uma total principiante em certas coisas, claro que precisava e chamei. E, conversa puxa conversa, o Virtouse deu-me uma ajuda preciosa e acabei a visitar a loja toda com imenso gosto. As coisas são de facto giras, não só por serem bem feitas, mas por serem scriptadas, grande parte delas. Não é a árvore de Natal x prims: é a árvore de natal x prims que muda de cor; é o boneco que se clica e oferece um presente; é o trenó que se pode mesmo andar. Até o camping (sim, eu sei que os meus leitores gostam sempre de saber campings novos) tem muita graça: por cada 5 minutos de patinagem no gelo, 1 linden. Nada mau.

E ainda se tiram umas pics giras. (ou tirariam se não fosse eu a tirar…)
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surl: Virtuosic Bytes Christmas Market

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